Em busca de sinais precoces da doença, cientistas da Universidade de Dublin, na Irlanda, descobriram moléculas de açúcar que podem denunciar a presença de tumores. É que algumas delas se ligam a proteínas produzidas pelas células cancerosas. Assim, a idéia é usá-las como marcadores de tumores. Daí, bastaria realizar um exame de sangue. “Mas devemos esperar pelo menos uma década para o método tornar-se realidade”, estima o oncologista Bernardo Garicochea, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
DEDO-DURO DE TUMORES
Veja como certos açúcares encontrados no sangue poderão acusar a existência de um câncer
1. As células do tumor fabricam proteínas que nem sempre podem ser identificadas com precisão. Pesquisadores irlandeses observaram que, ligadas a elas, existem moléculas específicas de açúcar.
2. Depois de extraídas do sangue, essas moléculas são separadas das proteínas e submetidas à ação de enzimas, que as quebram em frações menores. Esses pedacinhos, por sua vez, ganham uma identificação, que permitirá apontar a existência de um tumor.
A cura dos tumores?
Pesquisadores da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, desenvolveram uma terapia que extinguiu o câncer em ratos. O tratamento consiste em transpor células de defesa dos bichos resistentes ao problema a portadores do mal. Os testes em seres humanos devem começar em breve. “Mas existe uma grande diferença entre as respostas imunológicas obtidas em ratos de laboratório e as ocorridas dentro do corpo humano, que são muito mais complexas”, pondera o oncologista Marcelo Fanelli, do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo.
Boa pergunta
“QUAL DEVO APLICAR PRIMEIRO NO ROSTO: CREME PARA TRATAR PROBLEMAS DE PELE OU PROTETOR SOLAR? UM PODE ANULAR O OUTRO?”
Ivonete Poerner, por e-mail.
Comece pelo creme e só depois passe o protetor”, ensina a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo. “Qualquer creme medicinal age ao penetrar na pele. Já o protetor fica na superfície cutânea. Dessa forma, se for aplicado primeiro pode barrar o efeito do medicamento”, continua Denise. Seu colega Heitor Gonçalves, de Fortaleza, no Ceará, informa que já existem cremes com filtro solar. “Converse com um dermatologista, que indicará o produto de acordo com a necessidade.” (E.M.)
Sim, estresse favorece o câncer
São cada vez mais fortes as evidências de que hormônios liberados em estados de tensão exacerbada agem sobre os tumores, ajudando-os a crescer e se espalhar
É um sobe-e-desce perigoso. Quando o estresse aumenta a imunidade vai lá para baixo e elevam-se os riscos de o corpo adoecer. Dessa gangorra surgem gripes, dores de cabeça, mal-estar... Até aí nenhuma novidade. Mas nos Estados Unidos os especialistas do M.D. Anderson, centro de pesquisa sobre câncer ligado à Universidade do Texas — um dos maiores pólos mundiais de investigação dessa doença —, notaram que o estresse desencadeia outro arriscado efeito dominó capaz de acelerar o desenvolvimento de células malignas no organismo.
Para chegar a essa conclusão a equipe comandada pelo oncologista Anil Sood injetou células cancerosas em camundongos. Eles então observaram como a doença evoluía entre as cobaias estressadas e aquelas poupadas de situações de tensão. No grupo de roedores submetidos a várias horas de confinamento por dia — experiência que os deixava nervosos pra valer — os tumores cresceram de duas a três vezes mais rápido em comparação com os que viviam em clima de relax. O câncer ainda se espalhou pelo fígado e pelo baço nos animais estressados. Nos camundongos da turma do sossego a doença não só avançou lentamente como deixou de invadir outros órgãos.
IMAGEMTXTOlhando os tumores de perto, os oncologistas perceberam o que estava acontecendo. "Quando o estresse chega a níveis crônicos, aumenta a quantidade de hormônios adrenérgicos, da família da adrenalina", explica Anil Sood em entrevista à SAÚDE!. "Descobrimos que essas substâncias se unem a receptores nas células do tumor, acelerando o surgimento dos vasos sangüíneos que o alimentam para crescer." A descoberta acaba de ser publicada na conceituada revista inglesa Nature Medicine e reacende o debate: será que o estresse pode mesmo causar o câncer?
"Já se imaginava que a tensão constante pudesse prejudicar a resposta imunológica", comenta a médica Nise Yamagushi, presidente da Sociedade Paulista de Oncologia. "Mas o fato de ela agir na célula tumoral é um dado novo." Para o oncologista Daniel Luiz Gimenez, do Hospital do Câncer de São Paulo, a pesquisa do M.D. Anderson é um passo importante para estabelecer os elos químicos entre mente e corpo. "Mas é bom lembrar que nem sempre o que acontece em animais pode ser reproduzido em humanos", pondera. O próprio Amil Sood, coordenador do estudo, lembra que ele e seu time não descobriram que estresse causa câncer, mas que é capaz de agravar a doença. Sua investigação revelou outro dado importante: quando os animais estressados foram tratados com propalonol, um medicamento indicado para a hipertensão porque diminui a contração dos vasos provocadas pelos hormônios do estresse, os tumores pararam de crescer e proliferar. "Se uma droga como essa é capaz de bloquear o efeito do estresse no tumor e interromper sua evolução, ela poderá se tornar muito útil no futuro", diz Sood.
Luto, divórcio e outras mudanças drásticas no dia-a-dia — muita gente se pergunta se poderiam afetar de tal maneira o sistema de defesa a ponto de abrir brechas para o câncer. Poderia ser o caso da professora Therezinha de Jesus Donati, que tratou um tumor maligno no útero dez anos atrás, quando se aposentou. "Na época eu sofria de muita ansiedade", conta ela, hoje com 70 anos. Mara Eckmann, 52, também desconfiou do impacto do estresse sobre a saúde quando, há nove anos, teve câncer no intestino. Por precaução, mudou de emprego e procurou relaxar mais. "Hoje continuo correndo muito, mas tento não me preocupar tanto", conta.
Segundo o oncologista Daniel Gimenez, a associação entre períodos de grande abalo emocional e o surgimento do câncer tem sido bastante investigada. "Podem existir casos isolados. No entanto, estudos populacionais mostraram que não existe essa relação", ele opina. Alguns psicólogos, porém, pensam diferente, baseando-se em dados coletados entre os próprios pacientes. Eles defendem que o estresse pode, sim, ser um elemento que predispõe a tumores. "No histórico de muitos doentes freqüentemente identificamos fatores de vulnerabilidade, como conflitos não resolvidos. São situações bastante presentes que, ao meu ver, podem levar a uma predisposição", afirma Elisa Maria Perina, presidenta da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia. Ela frisa, no entanto, que o estresse e a instabilidade emocional agiriam junto a outros fatores de risco, como o tabagismo, o alcoolismo, as drogas e o sedentarismo, sem contar questões genéticas.
Muitas equipes que tratam o câncer já incrementam sua abordagem terapêutica com estratégias para ajudar seus pacientes a controlar esse fator tão suspeito. Além das terapias tradicionais, aos pouco entraram no receituário massagens, ioga, tai chi chuan, meditação e técnicas de visualização. "Essas terapias reduzem o estresse e melhoram principalmente a qualidade de vida desses doentes. Se elas têm eficácia antitumoral ainda não está comprovado", diz Nise Yamagushi. E aqui vale um lembrete: por mais contraditório que pareça, a preocupação excessiva em manter-se calmo para prevenir ou vencer a doença pode trazer um resultado oposto ao esperado, ou seja, é bem capaz que você acabe estressado. Então, é bom relaxar também quanto a isso.
MOVIDO PELA TENSÃO
Saiba como o estresse pode fazer o tumor crescer e de que maneira uma substância interrompe essa evolução
IMAGEMTXT
DEFESA DORMINHOCA
Nenhum invasor escapa do sistema imunológico. Bem que gostaríamos que esse enunciado fosse verdadeiro. Mas o batalhão encarregado de proteger o corpo às vezes é ludibriado. O pesquisador James Allison, do Instituto Sloan-Kettering, nos Estados Unidos, descobriu que certas células doentes conseguem distrair nossa tropa de defesa. Além disso, o próprio tumor excreta moléculas que recrutam as células do sistema imunológico para ajudá-lo a invadir outros órgãos. Os detalhes sobre esse mecanismo estão sendo pesquisados. E a chave para resolver tudo isso pode estar na molécula CTLA-4. Os pesquisadores já descobriram uma maneira de bloquear a CTLA-4 e estão testando métodos para associá-la a outros tratamentos contra a doença (veja quadro abaixo).
NOVAS CHANCES
Falha no sistema imunológico pode abrir um novo caminho para tratamento
IMAGEMTXT
A molécula CTLA-4 é uma das encarregadas de proteger nosso corpo, mas às vezes ela abaixa a guarda contra o câncer. Com injeções de anticorpos os pesquisadores conseguiram bloquear a CTLA-4. O sistema imunológico, então, se deu conta do erro e atacou o tumor.
DE OLHOS FECHADOS
Deixe a mente livre e imagine belas paisagens, cenários apaziguadores e seu corpo sendo curado. É mais ou menos assim que funciona o método de visualização, que ensina pacientes com câncer a usar a imaginação para tratar a doença e reduzir seus sintomas. A técnica foi desenvolvida nos Estados Unidos, nos anos 1960, pelo oncologista Carl Simonton. Mais conhecida como Método Simonton, faz sucesso entre muitos pacientes e hoje costuma ser associada a outras terapias complementares, como a meditação. "A idéia é que o doente consiga influenciar diretamente no mal, embora não exista comprovação científica de que realmente funciona", diz a psiquiatra Célia Lídia da Costa, do Hospital do Câncer de São Paulo.
infográficos - Sandro Falsetti
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0277_med_mat01_02.swf|390|476 Para chegar a essa conclusão a equipe comandada pelo oncologista Anil Sood injetou células cancerosas em camundongos. Eles então observaram como a doença evoluía entre as cobaias estressadas e aquelas poupadas de situações de tensão. No grupo de roedores submetidos a várias horas de confinamento por dia — experiência que os deixava nervosos pra valer — os tumores cresceram de duas a três vezes mais rápido em comparação com os que viviam em clima de relax. O câncer ainda se espalhou pelo fígado e pelo baço nos animais estressados. Nos camundongos da turma do sossego a doença não só avançou lentamente como deixou de invadir outros órgãos.
IMAGEMTXTOlhando os tumores de perto, os oncologistas perceberam o que estava acontecendo. "Quando o estresse chega a níveis crônicos, aumenta a quantidade de hormônios adrenérgicos, da família da adrenalina", explica Anil Sood em entrevista à SAÚDE!. "Descobrimos que essas substâncias se unem a receptores nas células do tumor, acelerando o surgimento dos vasos sangüíneos que o alimentam para crescer." A descoberta acaba de ser publicada na conceituada revista inglesa Nature Medicine e reacende o debate: será que o estresse pode mesmo causar o câncer?
"Já se imaginava que a tensão constante pudesse prejudicar a resposta imunológica", comenta a médica Nise Yamagushi, presidente da Sociedade Paulista de Oncologia. "Mas o fato de ela agir na célula tumoral é um dado novo." Para o oncologista Daniel Luiz Gimenez, do Hospital do Câncer de São Paulo, a pesquisa do M.D. Anderson é um passo importante para estabelecer os elos químicos entre mente e corpo. "Mas é bom lembrar que nem sempre o que acontece em animais pode ser reproduzido em humanos", pondera.
O próprio Amil Sood, coordenador do estudo, lembra que ele e seu time não descobriram que estresse causa câncer, mas que é capaz de agravar a doença. Sua investigação revelou outro dado importante: quando os animais estressados foram tratados com propalonol, um medicamento indicado para a hipertensão porque diminui a contração dos vasos provocadas pelos hormônios do estresse, os tumores pararam de crescer e proliferar. "Se uma droga como essa é capaz de bloquear o efeito do estresse no tumor e interromper sua evolução, ela poderá se tornar muito útil no futuro", diz Sood.
Luto, divórcio e outras mudanças drásticas no dia-a-dia — muita gente se pergunta se poderiam afetar de tal maneira o sistema de defesa a ponto de abrir brechas para o câncer. Poderia ser o caso da professora Therezinha de Jesus Donati, que tratou um tumor maligno no útero dez anos atrás, quando se aposentou. "Na época eu sofria de muita ansiedade", conta ela, hoje com 70 anos. Mara Eckmann, 52, também desconfiou do impacto do estresse sobre a saúde quando, há nove anos, teve câncer no intestino. Por precaução, mudou de emprego e procurou relaxar mais. "Hoje continuo correndo muito, mas tento não me preocupar tanto", conta.
Segundo o oncologista Daniel Gimenez, a associação entre períodos de grande abalo emocional e o surgimento do câncer tem sido bastante investigada. "Podem existir casos isolados. No entanto, estudos populacionais mostraram que não existe essa relação", ele opina. Alguns psicólogos, porém, pensam diferente, baseando-se em dados coletados entre os próprios pacientes. Eles defendem que o estresse pode, sim, ser um elemento que predispõe a tumores. "No histórico de muitos doentes freqüentemente identificamos fatores de vulnerabilidade, como conflitos não resolvidos. São situações bastante presentes que, ao meu ver, podem levar a uma predisposição", afirma Elisa Maria Perina, presidenta da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia. Ela frisa, no entanto, que o estresse e a instabilidade emocional agiriam junto a outros fatores de risco, como o tabagismo, o alcoolismo, as drogas e o sedentarismo, sem contar questões genéticas.
Muitas equipes que tratam o câncer já incrementam sua abordagem terapêutica com estratégias para ajudar seus pacientes a controlar esse fator tão suspeito. Além das terapias tradicionais, aos pouco entraram no receituário massagens, ioga, tai chi chuan, meditação e técnicas de visualização. "Essas terapias reduzem o estresse e melhoram principalmente a qualidade de vida desses doentes. Se elas têm eficácia antitumoral ainda não está comprovado", diz Nise Yamagushi. E aqui vale um lembrete: por mais contraditório que pareça, a preocupação excessiva em manter-se calmo para prevenir ou vencer a doença pode trazer um resultado oposto ao esperado, ou seja, é bem capaz que você acabe estressado. Então, é bom relaxar também quanto a isso.
MOVIDO PELA TENSÃO
Saiba como o estresse pode fazer o tumor crescer e de que maneira uma substância interrompe essa evolução
IMAGEMTXT
DEFESA DORMINHOCA
Nenhum invasor escapa do sistema imunológico. Bem que gostaríamos que esse enunciado fosse verdadeiro. Mas o batalhão encarregado de proteger o corpo às vezes é ludibriado. O pesquisador James Allison, do Instituto Sloan-Kettering, nos Estados Unidos, descobriu que certas células doentes conseguem distrair nossa tropa de defesa. Além disso, o próprio tumor excreta moléculas que recrutam as células do sistema imunológico para ajudá-lo a invadir outros órgãos. Os detalhes sobre esse mecanismo estão sendo pesquisados. E a chave para resolver tudo isso pode estar na molécula CTLA-4. Os pesquisadores já descobriram uma maneira de bloquear a CTLA-4 e estão testando métodos para associá-la a outros tratamentos contra a doença (veja quadro abaixo).
NOVAS CHANCES
Falha no sistema imunológico pode abrir um novo caminho para tratamento
IMAGEMTXT
A molécula CTLA-4 é uma das encarregadas de proteger nosso corpo, mas às vezes ela abaixa a guarda contra o câncer. Com injeções de anticorpos os pesquisadores conseguiram bloquear a CTLA-4. O sistema imunológico, então, se deu conta do erro e atacou o tumor.
DE OLHOS FECHADOS
Deixe a mente livre e imagine belas paisagens, cenários apaziguadores e seu corpo sendo curado. É mais ou menos assim que funciona o método de visualização, que ensina pacientes com câncer a usar a imaginação para tratar a doença e reduzir seus sintomas. A técnica foi desenvolvida nos Estados Unidos, nos anos 1960, pelo oncologista Carl Simonton. Mais conhecida como Método Simonton, faz sucesso entre muitos pacientes e hoje costuma ser associada a outras terapias complementares, como a meditação. "A idéia é que o doente consiga influenciar diretamente no mal, embora não exista comprovação científica de que realmente funciona", diz a psiquiatra Célia Lídia da Costa, do Hospital do Câncer de São Paulo.
infográficos - Sandro Falsetti
Para chegar a essa conclusão a equipe comandada pelo oncologista Anil Sood injetou células cancerosas em camundongos. Eles então observaram como a doença evoluía entre as cobaias estressadas e aquelas poupadas de situações de tensão. No grupo de roedores submetidos a várias horas de confinamento por dia — experiência que os deixava nervosos pra valer — os tumores cresceram de duas a três vezes mais rápido em comparação com os que viviam em clima de relax. O câncer ainda se espalhou pelo fígado e pelo baço nos animais estressados. Nos camundongos da turma do sossego a doença não só avançou lentamente como deixou de invadir outros órgãos.
IMAGEMTXTOlhando os tumores de perto, os oncologistas perceberam o que estava acontecendo. "Quando o estresse chega a níveis crônicos, aumenta a quantidade de hormônios adrenérgicos, da família da adrenalina", explica Anil Sood em entrevista à SAÚDE!. "Descobrimos que essas substâncias se unem a receptores nas células do tumor, acelerando o surgimento dos vasos sangüíneos que o alimentam para crescer." A descoberta acaba de ser publicada na conceituada revista inglesa Nature Medicine e reacende o debate: será que o estresse pode mesmo causar o câncer?
"Já se imaginava que a tensão constante pudesse prejudicar a resposta imunológica", comenta a médica Nise Yamagushi, presidente da Sociedade Paulista de Oncologia. "Mas o fato de ela agir na célula tumoral é um dado novo." Para o oncologista Daniel Luiz Gimenez, do Hospital do Câncer de São Paulo, a pesquisa do M.D. Anderson é um passo importante para estabelecer os elos químicos entre mente e corpo. "Mas é bom lembrar que nem sempre o que acontece em animais pode ser reproduzido em humanos", pondera.
O próprio Amil Sood, coordenador do estudo, lembra que ele e seu time não descobriram que estresse causa câncer, mas que é capaz de agravar a doença. Sua investigação revelou outro dado importante: quando os animais estressados foram tratados com propalonol, um medicamento indicado para a hipertensão porque diminui a contração dos vasos provocadas pelos hormônios do estresse, os tumores pararam de crescer e proliferar. "Se uma droga como essa é capaz de bloquear o efeito do estresse no tumor e interromper sua evolução, ela poderá se tornar muito útil no futuro", diz Sood.
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